segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Medo da Inteligência

Trago esse texto que encontrei por acaso nesses dias. Infelizmente não consta o nome do autor.

“O MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas.
O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal: "Meu jovem, você cometeu um grande erro.
Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável !
Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco.
Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta".
Ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira difícil.

Isso, na Inglaterra. Imaginem aqui, no Brasil.

Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:
"Há tantos burros mandando em homens de inteligência,que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma Ciência".
A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência.
Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições.
Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder.
Mas, é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar.
Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos.
Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do "Elogio da Loucura" , de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.

É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social.

Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota, automaticamente, a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras, à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar.
Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas.
Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.

É um paradoxo angustiante !
Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida.
Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues... "Finge-te de idiota, e terás o céu e a terra".

O problema é que os inteligentes gostam de brilhar! Que Deus os proteja, então, dos medíocres!”


Como uma pessoa me disse uma vez, baseado em outro texto muito bom, que quando nos permitimos brilhar fazemos com que os outros se permitam também. Precisamos apenas de um precursor que catalise toda a reação. A partir desses precursores poderemos ter fé em um futuro mais palpável.
Estejamos cientes que, apesar de obviamente ninguém pensar em si mesmo como mal, podem existir pessoas que tem maior capacidade de fazer o bem. Um duradouro e justo. Melhor nos unirmos a elas, e ser assim sermos auxiliares de um mundo ideal, do que tentar salvar nossa reputação e manter nosso orgulho, ao mesmo tempo em que somos incapazes de ajudar de fato.
É hora de abrir os olhos, e junto com os raios de sol que penetram por eles, clarear nossa mente.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sonhos & Memórias...

"Sonhando...

Eu estava sonhando...
Ou talvez tenha sido somente
Uma memória há muito esquecida...

Um sonho...
Uma memória...

Coisas lembradas
Quando um está dormindo...
Coisas esquecidas
Quando outro está acordado...

Onde as camadas mais profundas
Da memória de um
Tornam-se as camadas mais externas
Dos sonhos do outro...

Qual é a realidade?
Quais são ilusões?
Um não pode dizer até que
O outro desperte...

Ou talvez eles sejam,
Ao mesmo tempo, ambos
Verdade e ficção...

Uma vasta nebulosa...
Sem limites ou fronteiras...

Um completo vazio equivalente
À minha própria existência...

Eu sonhei esse sonho...

Um longo...
E eterno,
Sonho..."

(Trecho de Xenogears)

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sem Muito O Que Fazer...

Trago na integra um texto que li agora a pouco de um grande e velho amigo meu. Uma pessoa que esteve comigo quando comecei a me tornar gente. Um dos primeiros amigos que tive no pré, e que acompanha essa estrada comigo a mais de 15 anos. Alguem que eu admiro e que considero muito.

"Tem umas noites ai q agente c sente meio q inspirado neeeh.... a pensar nas coisas q agente faz, q vamos fazer, ou q deviamos ter feito sei lah.... acho q todo mundo jah teve essa noite q chego... ligo a tv e flo.. porra q merda, nao tem nd passando.... foi ler um livro... e nd d concentração pra consegui continua... foi entra no msn pra ve c flava com algueem... e pronto, ninguem d interessante... foi tenta durmi.. maaas.. e cade o sono? ai oq nos resta? nos resta pensar nas coisas q agente faz no dia a dia... pensar c somos justos ou nao com nossos amigos, com nossos pais, com as pessoas q realmente nos importamos... e a partir dai.. dakele começo do "nada pra fz" agente começa a lembrar d um moonte d coisas engraçadas q fizemos, d oportunidades q deixamos passar, d pessoas q passaram em nossas vidas como um simples "alguem" e outras q agente tem ctz q qndo tivermos uns 80 aninhos ainda vamos lembrar delas com sorrisos d lembranças dos velhos tempos e lágrimas das mesmas lembranças dos velhos tempos....
Acho q qndo agente vai crescendo, sei lah, mesmo nao qrendo vamos amadurecendo, pensando diferenteee.... antes achava q meus amigos mesmos eram akeles q saiam, q falavam cmg no msn, no tel ou em qualquer lugar... hoje, acho q amigos sao mto mais q isso... sao akeles q agente nao tem nd pra fz e liga e fla... vamo fz alguma coisa... tipo..... NADA.... e a pessoa fla com akela voz d satisfação sabe q ela qr... q tipo, ela preza a sua companhia, q ela mostra q vc realmente eh importante pra ela... pq fala a vdd , tem alguma satisfação melhor doq saber q vc eh importante pra alguem?
Agente aprende q c aprende errando
Que as vezes o silencio e o desprezo sao as melhores respostas
Que amigo agente conquista mostrando quem realmente somos, e q os amigos verdadeiros sempre ficam conosco ateh o final
Que apenas um dia pode ser mais importante que um ano intero
Que agente pode conversa com o espelho, com o chuvero, com o computador, com estrelas, sei lah
Que mesmo crescendo e amadurecendo, não há nada melhor doq as vezes ser uma simples criança
Que temos q contar principalmente com nossa família pra todas as dificuldades pois eles serão os únicos q estarão sempre ao nosso lado
Que apesar d tuuudooo.... agente simplesmente tem q viveer....

E assim termina akela noite do "nd pra fazer"... com um texto q eu fui escrevendo, escrevendoo e escrevendo, q ninguem vai t paciencia d ler ateh o final.... mas q fez passar uns 10 minutos da minha noite sem sono eu achooo...."

(Thiago Vinicius)


Não tenho absolutamente nada para comentar a respeito...
Abraço meu velho...
Muito bom...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Os Ignorantes

"Perante a leveza do movimento
Que ta todo universo espalha e ordena
Por mais que s´esforce o meu pensamento
A compreensão é sempre pequena.

Ó Deus, que me fez sem refinamento
E que me atiraste, nu, nesta cena,
Se a nunca alcançar o entendimento
Das coisa celeste, vós me condena,

Conceda-me então, e eu já me contento,
A compreensão das coisa terrena.
Ó Deus, de quem sou o magro rebento...
Ó Pai, de quem sou o filho, apenas...."

(Os Ignorantes - Prelúdio)



"Aqueles que nem o próprio idioma
Consegue falar de forma certeira,
E nem sabem bem fazer uma soma
Dirá dividir ou língua estrangeira;

A tantos que assim, sem ter instrução,
Confunde nas frase sempre a sintaxe
E nada não sabem co´exatidão;
Por mais que deteste, nós há que se
Convir, que chafurdam na ignorância.
E nem poderia disto esquece
De tanto que o mundo dá relevância
Às formas mais nobres que há do saber

A ees nomeia a gente mais culta
Dizendo que são os ignorante

Quem julga que assim a causa sepulta,
Vos peço licença: dizei-me se antes

Mais ignorante né quem desconhece
As coisa de dentro, que quem pouco atina
Co´as coisa de fora?

Bem me parece,
Que tudo se iguala e então se ilumina
Se falta nos faz os conhecimento
Que das faculdade nos sobrevoa,
Não deixa também de ser um tormento
Tão pouco de si saber a pessoa

E se falta de estudo dá-s´esse nome,
Com todos de acordo, d´ignorância,
Por que não chamarmo a est´outra fome
Co´a mesma e igual significância?

Que fique, portanto, aqui decidido,
Revogue-se o mais que for conflitante,
Que todos que estão em si confundido
Chamados serão de os ignorante.

E pra que melhor se entenda este termo
Seguíeis o conto que ora vos canto.
E que esta questão, saber quem nós sermos,
Se mostre na gloria do seu desencanto."

(Os Ignorantes - Primeira Parte)



"Se a ignorância, aquela primeira,
Das coisa do mundo, vê-se que abunda,
Nos quantos seremo, sem brincadeira,
Que se enquadrarão naquela segunda?

(Que, como se disse, é nós não sabe
Das tais engrenagens com mecanismo
Que move-ce sentro do nosso ser
Segundo as catracas do psiquismo.)

Nós penso que nós sejamo as pessoa
Que mais reconhece os próprio sinais.
Mas só que a verdade 0 e Deus nos perdoa –
Verdade é que nós não sabe o que faz!

Qu´embora é em nós que tudo se passa
Nós mesmo se perde ao se percebe,
Pois nunca atinamo o que nos devassa.
Tão perto que estamo de enlouquece

Por que nos alegra aquela alegria?
Ou dor que nos dói, dói, mas aonde?
E nós busca por nós em má companhia
Pois dentro de nós nós mesmo se esconde.

Portanto não há, nem mesmo ninguém,
Que saiba de tudo que leva por dentro.
E quanto mais nega, de todos é quem
Mais longe se encontra de achar-se no centro.

Então se responda aquela pergunta:
O todo da gente, sempre falante,
Pois todos que são os ignorante!

No entanto, apensar, em nossas conversa,
Gastamo e exaurimo as força da voz
Em mil teoria, as mais controversa,
Jurando a nós mesmo quem somos nós.

Pois n´admitimo, nem que nos prove,
Que nós nos encontre em nós mesm´errante.
Nós julga sabe o que é que nos move
E isto é que há de mais relevante:

A nossa maior ignorantice
É dela não termo nem consciência!
Daí nós segui na mesma mesmice
Negando-a com toda a nossa eloqüência.

Mas pouco adianta nós insistí.
Nós sofre, coitados, da redundância
De s´ignorá e n´adimití
Que todos nós vive na ignorância!

Confusos, com tod´as as nossas linguagem,
Na duvida vaga que nós nem vislumbra.
Uns cegos ao sol tateando miragem:
Clareados por fora; dentro: penumbra."

(Os Ignorantes - Segunda Parte)



"Nossa ignorância, e dela o disfarce
Que é ser de si mesma desconhecida,
Provoca um defeito na interface
Que liga nós mesmo c´as nossa vida

Nós ignora que é ignorante
Faz nunca nós vê que nossa intenção,
Falando do mundo ou do semelhante,
É sempre torna a compreensão

Daquilo que seja a realidade
Em algo onde nós se sinta perfeito;
Pra sempre poder, da nossa vontade,
Dizer que ela é o nosso direito!

Por isso ninguém liberta-se a si
Para um dia pensar então diferente
Dos seus interesses, e assim consegui
Olhar para o mundo mais livremente.

Então qu´as idéia, qualquer que nós tem,
Dos outro, das coisa, fugaz ou eterna,
Qualquer que ela seja, é sempre refém
Do subterrâneo que nos governa.

E como que pode um ignorante
Que só pensa em si achando que não
Querer se entender com o seu semelhante
Que sobre também da mesma ilusão?

É isto que causa o grande tumulto
De todo convívio. Nós ignorá
Que somos de nós tamanhos inculto
É a vera razão dos males que há!

Quer seja pequena ou grande a ofensa,
A briga mais tola e a guerra chocante,
E tudo por causa que a gente se pensa
Não sermo de nós uns ignorante.

É pena pesar um mundo que flui,
Criado por Deus pra nos divertí,
Pesar esse mundo nós continue
Perdido e trancados dentro de si.

E nunca que nós nos damos à luz
Pois nós ilumina nos conhecê
C´as trevas por onde nós se conduz
Que é este negar nós não se sabê."

(Os Ignorantes - Terceira Parte)



"No escuro onde a luz jamais que se faça
Bem logo a tristeza já nos alcança.
Mas nós tendo sido a nossa desgraça
Também somo nós a nossa esperança.

Tão grande é o milagre da existência
Que pode, quem sabe, dar-se o momento
No qual nós perceba e tome ciência
Que a causa terrena do sofrimento
Não é viver ignorantado
- Que está é de Deus, é a causa celeste –
E sim, muito mais, nós termo negado,
Que na ignorância nós estiveste!

Nós s´ignorá é obra divina.
No entanto negar, com tanta firmeza,
Que nós s´ignora, é nós quem assina
Com a marca cruel das nossa certeza.

O que nos projeta na solidão,
Por Deus, que não são os nosso defeito!
E sim nós negarmos a Criação
Que fez justo nós para sermo imperfeito.

Que então seja um bem a revelação
D´ess´ignorância que se ignora.
Se dela jamais nós tem salvação
Ao menos sabê-la nossa senhora,

Se não nos liberta dos seus horrores
E uns ignorante segue nós sendo,
Ao menos nos tona, dela, senhores.
Uns ignorante, agora, sabendo.

Sabendo que tudo chega por entre
As ignorância do entendimento;
E todas as ações nos nasce no ventre
Das ignorância do pensamento.

E da ignorância então convencido
Enfim quem nós é veremos presente.
Uns ignorante, agora sabido.
Iguais a nós mesmo, e então, diferente.

É sendo quem somo na nossa essência
Qu´encontra-se a chance de transformar
A nossa constante e vil violência
No sonho de Deus, que é nós nos amar."

(Os Ignorantes - Quarta Parte)


Esse texto faz parte da maravilhosa peça homônima do magistral Pedro Cardoso.

Por que vivemos na ignorância? O que nos falta para tomar a coragem necessária para mudar nosso destino? Por que esse comodismo em relação a agir da forma que sabemos que é a correta?
Por auto-satisfação, talvez. Mas com certeza uma bem passageira.
Ninguém nasce iluminado, e com certeza é por milagre alguém que consiga sair da ignorância total. Aceitar que somos incapazes em alguns aspectos, e nos esforçar para melhorar é um passo sem duvida importante.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Reflexão

“É a verdade o que assombra, o descaso o que condena, a estupidez o que destrói
Eu vejo tudo o que se foi e o que não existe mais.
Tenho os sentidos já dormentes, o corpo quer a alma entende
Esta é a terra de ninguém eu sei que devo resistir eu quero a espada em minhas mãos
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, quem sabe o sopro do Dragão
Não me entrego sem lutar, tenho ainda coração
Não aprendi a me render, que caia o inimigo então”



Quem eu fui até agora? Quem eu sou agora? Quem eu serei a partir de agora? Muito e nada. A duvida e a resposta para minhas próprias perguntas obscurecidas por algo que eu não sei o que.
Sentimentos? Sim...já senti todos deles....várias vezes....e talvez venha a senti-los novamente e novamente. Mas eles são sempre diferentes. Sempre serão diferentes...
Pensamentos? Sim....raciocínio critico é essencial para efetuar as escolhas mais ideais, apesar de as vezes estarmos preso em um mundo onde o raciocínio só não basta....onde somos enganados por aqueles que manipulam os fatos e por aqueles que não sabem pensar com clareza, por diversos motivos, e que não devem ser culpados por isso.
Sonhos? Sim....sempre. Essa é minha essência, e apesar de acordar diversas vezes, é impossível lutar contra sua essência.
Orgulho? Sim....um que me mata aos poucos e que me fortalece algumas vezes. Que me faz bem e mal. Que me faz lutar sempre.
Teimosia? Sim....uma bem perigosa, que junto com o orgulho faz com que eu aja várias vezes magoando e sendo magoado.
Esperança? Sim....sem duvida. Otimismo até em demasia algumas vezes. Algo q conflita com meu orgulho e minha teimosia muitas vezes...mas algo que faz com que meus sonhos aumentem....logo algo q anda lado a lado com minha essência.
Gratidão? Sim.....a cada dia, e por cada coisa que já passei, sem jamais me arrepender de minhas escolhas, apesar de saber que fiz algumas escolhas (principalmente de palavras) erradas. Agradeço a tudo que vivi, pois isso me tornou o que sou, e me aperfeiçoa cada vez mais.
Amigos? Sim.....sem duvida vários....pelo menos 5 eu sei q sempre poderei contar para tudo, pois mais de 1 vez me deram provas disso. E agradeço de coração.
Inimigos? Sim....mas somente aqueles que eu mesmo construí dentro de mim. Pessoas podem me odiar, mas por maior q seja seu ódio por mim, eles não são capazes de chegar nem perto do que aqueles meus inimigos internos são capazes...
Razão? Não....nem sempre estou com a razão em tudo, mas também não estou errado em tudo. Somente procuro o equilíbrio...se um dia eu vou encontra-lo, é outra história.

Espero poder contar sempre com quem eu sempre contei. Não importa nada....apenas saber que posso contar....


“ -Tudo passa, tudo passará-

E nossa historia não estará pelo avesso assim sem final feliz
Teremos coisas bonitas para contar
E até lá vamos viver
Temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora
Apenas começamos.”

(Trechos de Metal Contra As Nuvens – Legião Urbana)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O Discípulo Bebum

“Um mestre zen tinha centenas de discípulos. Todos rezavam na hora certa - exceto um que vivia bêbado.
O mestre foi envelhecendo. Alguns dos alunos mais virtuosos começaram a discutir quem seria o novo líder do grupo, aquele que receberia os importantes segredos da tradição.
Na véspera de sua morte, porém, o mestre chamou o discípulo bêbado e lhe transmitiu os segredos ocultos. Uma verdadeira revolta tomou conta dos outros.
‘Que vergonha’, gritavam pelas ruas. ‘Sacrificamo-nos por um mestre errado, que não sabe ver nossas qualidades.’
Escutando a confusão do lado de fora, o mestre agonizante comentou:
‘Eu precisava passar estes segredos para um homem que eu conhecesse bem. Todos os meus alunos eram muito virtuosos e mostravam apenas suas qualidades. Isso é perigoso. A virtude muitas vezes serve para esconder a vaidade, o orgulho e a intolerância. Por isso escolhi o único discípulo que eu conhecia realmente bem, já que podia ver seu defeito: a Bebida’.”
(Juan Carlos Cuevas Burgos)


É fácil nos iludirmos diante da luz q reluz do espírito dos bons. Porem somos humanos. Temos defeitos, e é impossível negar. Alguns, poucos, conseguem reconhecer os próprios defeitos e lutar para melhorar, porem outros se consideram tão iluminados que se ofuscam mais do que ofuscam os outros. Estejamos cientes de que todos cometemos erros, e por mais q achemos que estamos certos, toda moeda tem dois lados, e nenhuma é mais valiosa que a outra. Bem pelo contrario. Sem um lado, de nada vale o outro.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Propaganda da Vida




Ai está um pequeno vídeo de cerca de 2 minutos que contem algumas das quais eu considero as principais lições da vida. Enumerei algumas delas:

-Resgatar não só a natureza, mas o natural;
-Não filtar as emoções, coalhecer a inveja, contabilizar as boas relações, reciclar as relações ruins. Reatar as velhas amizades;
-Equipe o prazer, trabalhe a perseverança, vença o cansaço;
-Faça a diferença sem precisar de propaganda;
-Resolva tudo sem alarde;
-Tratar a água;
-Vamos ser transparentes;
-Renove o estoque de sorrisos;
-Canalize os bons pensamentos;
-Abrace mais;
-Beije seus amores - Relembre o quanto os ama;
-Diga não ao racismo, a intolerância e a discriminação;
-Seja saudável inclusive nas atitudes;
-Diga a verdade, principalmente as crianças;
-Viva na razão da emoção – Lutando pela felicidade plena e por um futuro melhor.


Viver na Razão da Emoção. Viver. Essa é a principal lição que se pode tirar da vida...